Anualmente celebra-se o Outubro Rosa, com o intuito de disseminar informações e promover a conscientização sobre a doença – Câncer de Mama. As ações, eventos e comunicações realizados neste período, tem como objetivo orientar e proporcionar maior acesso aos serviços e tratamento, contribuindo para o diagnóstico precoce, rastreamento da doença e redução da mortalidade.
O movimento internacional, representado pelo símbolo Laço Rosa, foi criado nos Estados Unidos em 1982 em homenagem a Susan G. Komen, que veio a falecer de câncer de mama. A Fundação Susan G. Komen for The Cure, foi responsável pela ideia e criação do símbolo que estampa as campanhas atualmente e distribuído aos participantes na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque em 1991.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) participa deste movimento desde 2010, promovendo eventos técnicos, debates e apresentações. Estatisticamente, ele nos mostra que no Brasil, o Câncer de Mama ocupa a primeiro lugar na causa de morte da população feminina.
Por se tratar da doença que mais acomete mulheres no mundo, muito se fala sobre os principais sinais e sintomas do Câncer de Mama, que são, caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento do Câncer de Mama, dentre eles estão os comportamentais e ambientais, como, sedentarismo, sobrepeso e obesidade, consumo excessivo de bebida alcoólica etc. Outro fator é o hereditário e genético, como, histórico familiar de Câncer de Ovário e Câncer de Mama em mulheres e homens antes dos 50 anos, alteração genética etc.
Pensando na prevenção e autocuidado da saúde da mulher, nos dias de hoje existem planos e instruções claras para o rastreamento de diversas doenças, além de boas práticas para dar liberdade de escolha e autonomia sobre o próprio corpo. Abaixo, algumas dicas e orientações do que fazer para manter uma boa qualidade de vida:
- Visitas ao médico especializado na saúde da mulher – Procure e converse com o médico sempre quando tiver dúvidas ou ao notar sinais, sintomas e desconfortos. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais chance de cura.
- Realizar exames periódicos – Seguindo orientações médicas, realizar anualmente um check-up.
- Higiene Íntima – É primordial dar atenção à sua região íntima, evitando assim infecções e doenças mais graves. Evite compartilhar objetos, roupa muito justa, roupas molhadas etc.
- Prevenção contra doenças – Importante selecionar corretamente os métodos de prevenção de doenças e de contracepção, o preservativo continua sendo o método mais eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
- Conhecer o próprio corpo – Ficar atenta aos sinais que o organismo dá, permite identificar precocemente sintomas que precisam de atenção imediata de um médico.
- Alimentação Saudável – As mulheres têm mais facilidade de acumular gordura em certas partes do corpo, por isso, uma nutrição adequada e equilibrada, contribui para o controle de níveis relevantes, como o colesterol.
- Atividade Física – Conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30 minutos diários de atividade moderada, é o aconselhável para manter o sedentarismo longe.
- Cuidar da Saúde Mental – Depressão, ansiedade, estresse, cansaço físico e emocional, dores musculares, mudança de humor, dificuldade de concentração entre outros, precisam ser cuidados de forma correta, garantindo o bem-estar no cotidiano. Procure profissionais da área sempre que sentir esgotamento emocional.
- Aprender a se priorizar – Não assuma responsabilidades apenas para agradar outras pessoas. Priorize o seu processo de autoconhecimento.
- Tirar um tempo para você – Por mais que a rotina seja/esteja corrida, não se negligencie, tire um tempo e se dedique única e exclusivamente a você. Faça o que gosta.